Você já se perguntou como está o consumo de música hoje em dia?
Estamos tão acostumado com o Streaming de conteúdo que muitas vezes nos esquecemos de quanto o mundo fonográfico evoluiu ao longo dos anos.
Acredita-se que os arranjos musicais surgiram há milhares de anos e foram crescendo, crescendo e crescendo e com as novas tecnologias sua comercialização se tornou possível e com isso nasceu o disco de vinil no final de 1940.
O Disco de Vinil
Para executar a música no século passado era preciso um toca-discos, aparelho grande e bastante vintage que trazia consigo toda uma estrutura arcaica para execução do som.
O disco era grande (quase do tamanho de uma pizza) e tinha microssulcos ou ranhuras em forma de espiral que conduziam a agulha do toca-discos da borda externa até o centro no sentido horário.
A gravação era analógica e mecânica e só era emitida através da vibração da agulha, transformada em sinal elétrico, amplificado, virando um som audível.
Tinha vários tipos, entre:
LP (long play) com 30cm de diâmetro e 20 minutos de música por lado, sendo utilizado para álbuns completos
EP (Extended Play) com 25cm de diâmetro e capacidade de 8 minutos de música em cada lado.
Máxi (maxi single) com 31cm de diâmetro e capacidade de até 12 minutos de música em cada lado.
No Brasil, o vinil chegou na década de 1950.
CD (compact disc)
Entre 1980 e 1990 começa mais uma revolução no mundo da música e nasce o CD, ainda famoso hoje em dia.
Com 4.7 polegadas e capacidade armazenar até 80 minutos de música, a novidade conquistou as gravadoras e consumidores pela capacidade de armazenamento e praticidade no tamanho.
Foi desenvolvido pela Philips e Sony e ganhou novas versões, como CD-Rom, Cd-Rs, DVD e Blu-ray.
Streamings
A era da música online na primeira década dos anos 2000, mas a partir de 2014 ganhou força quando a venda de CDs e a execução de músicas em aplicativos, como o Spotify se igualou à venda de CDs.
Segundo dados divulgados em 2014, pela Associação das Gravadoras dos Estados Unidos, o streaming cresceu 29% e obteve faturamento de US$ 1,87 bilhão, contra US$1,85 bilhão do CD.
Com o passar dos anos, o serviço cresceu ainda mais e os valores convidativos do planos de assinatura chamaram a atenção dos usuários que optaram pela novidade, abandonando o download de músicas separadas ou de CDs inteiros e os álbuns físicos.
Atualmente, o Spotify é o serviço líder em usuários, com mais de 170 milhões ativos por mês.
Outros serviços que valem destaque é o Deezer, com 53 milhões de usuários, Google Music, Apple Music e Tidal
Ainda sobre o Spotify, quem são os artistas mais ouvidos no mundo?
Entre os homens, o cantor canadense Drake é o favorito. Entre as mulheres, se destacam a barbadiana Rihanna, que possui as músicas e Cds mais ouvidos em números absolutos, e a cantora Ariana Grande, que em 2018 foi a mais ouvida.
No Brasil o destaque fica para a Anitta e Zé Neto e Cristiano.
E você usa qual serviço de música?
Curiosidades:
Streaming de música cresce 52% no Brasil em 2016 e já rende o triplo de venda de discos
Brasil é segundo país com mais assinaturas de streaming de música da Deezer