Não adianta, pelo jeito a pandemia de Covid-19 ainda continuará na nossa rotina em 2021 e isso fará com que as adaptações criadas no ano passado continuem, mas e os eventos?
Não é novidade, a maioria dos eventos foram adiados ou mesmo cancelados em 2020.
E aqueles que aconteceram tiveram redução de público e poucas pessoas circulando, o que é péssimo quando se pensa em uma estrutura menor, mas que mesmo assim quer pessoas.
Além disso, diversas atividades se tornaram híbridas com audiência assistindo online e participantes estando na atividade em momentos separados.
Um exemplo de atividade no Paraná que seguiu o modelo de ‘fatiamento’ foi o Festival das Cataratas com rodadas de negócios e hackathon acontecendo em meses diferentes à feira de negócios em si.
E o evento presencial teve índices históricos de baixa presença com cerca de 3.500 pessoas contra uma média de 7 mil pessoas em edições anteriores.
E óbvio, esse cenário entristece o setor que movimenta bilhões de reais todo ano. Um exemplo é no Paraná, onde dados dos Convention & Visitors Bureau apontam cerca de R$6 bilhões que deixaram de circular no ano passado.
Mas e agora?
Com toda certeza, o que queremos é a volta dos eventos, mesmo que seja com redução no número de pessoas, pois os protocolos de prevenção ao Covid-19 já existem e são aplicados às atividades.
Ainda há esperança?
Sim, ainda há, por mais que o cenário para o setor de eventos seja desolador, visto que os governos estão entendendo que as empresas de eventos MICE são sérias, organizadas e respeitam as normas de segurança.
Mas, para tudo voltar ao normal vai levar tempo, e mais tempo ainda se a vacinação continuar gatinhando como está atualmente no Brasil.
Não será um retorno total, com capacidade em 100%, mas 50% já ajuda e muito.
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