Junho é o mês da diversidade e na segunda (28/06) comemora-se o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, mas será que a comunidade é bem representada na publicidade?
Segundo uma pesquisa da Visual GPS 2021 da Getty Images, não!
O levantamento mostra que apenas 20% dos entrevistados viram pessoas LGBTQIA+ representadas em imagens e, quando acontece, as representações são estereotipadas.
Nos Estados Unidos, esse número é um pouco maior, ficando em 25%.
Ainda há dados que 30% dessas imagens retratam gays de forma afeminada, 29% mostram pessoas da comunidade carregando a bandeira do arco-íris, 29% mostram mulheres lésbicas como masculinas e 28% representam gays como extravagantes.
“Mesmo quando essa comunidade está representada, as empresas e a mídia dependem muito de imagens estereotipadas e pouco autênticas”, comenta Tristen Norman, chefe de Creative Insights para as Américas da Getty Images e iStock.
No Brasil também há dados baixos quanto a representatividade da comunidade LGBTQIA+, conforme apontam dados do estudo anual “Diversidade na Comunicação de Marcas em Redes Sociais”, realizado pela Elife e agência SA365.
Isso mostra que o mercado publicitário e as próprias marcas têm muito a evoluir quando se fala em diversidade, pois cada vez mais o mercado exige isso e quem não está por dentro, fica para trás.
Precisamos lutar muito por um espaço heteronormativo onde valoriza-se a chamada família tradicional e quando busca uma mudança é feita da maneira errada, usando, muitas vezes, de modelos e atores héteros por haver “falta” de profissionais LGBTQIA+.
Além disso, ainda de acordo com as pesquisas, junho, quem diria, é o mês com mais anúncios com diversidade.
Mas então a solução é sempre inserir gays em anúncios? Não é para tanto, mas colocar o público nos anúncios de maneira não pedinte, algo normal onde possa haver cis gêneros e LGBTQIA+.
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